Olá, leitores do GESTEC!
Durante todo o mês de maio estaremos publicando sugestões de atividades aprovadas com o selo de qualidade dos membros do Grupo de Pesquisa.
Nesta postagem, curtam as reflexões de Luciana.
Resgate – Encontro com Paulo Freire
Paulo Freire fala de sua vida pessoal e profissional. Realizado no Departamento do Instituto de Artes e Faculdade de Educação. 1985 Arquivo TV Unicamp.
(acessado em 06/05/2020)
Conceitos freireanos, reflexão para a elaboração do saber
Profª Dranda Luciana Carrion Carvalho
Freire, um dos grandes educadores do Brasil, dialoga sobre suas concepções no documentário a seguir. Importante destacar sobre “o ponto de partida” em sua apresentação pessoal para a chegada no paradigma educacional. Ele parte de sua história (trajetória pessoal e profissional) como bases formativas no seu sentir/pensar/agir (Henz, 2003).
Conforme sua fala, nos comunicamos por meio de uma linguagem advinda dessas vivências e experiências; anunciamos ou denunciamos o que somos e a quem nos dirigimos. Não é possível descolarmos o que somos do que fazemos. Está intimamente imbricado em nosso pensar, em nosso agir – a teoria é expressada em nossas práticas.
Na proposta freireana, a dialética ação-reflexão-ação, desafia para a quebra linear sobre a aprendizagem: pergunta/resposta, depósito/saque (educação bancária). Apresenta possibilidades para a educação tornar-se emancipatória de fato, convidando os educadores a experienciar a “andarilhagem” – sair do seu aqui (eu educador) e acompanheirar-se no ao seu lá (dele educando)”.
O bom professor está atento ao procedimento / a rigorosidade / a aproximação com o objeto para a elaboração do saber. Nesse sentido, é como realizar uma viagem, tornar-se companheiro com os educandos nesse processo, coerente com a opção escolhida, seus fundamentos, concepções.
Para a elaboração do saber, é imprescindível: presença teórica, amorosidade e lucidez.
Assim, acompanheirar-se é tornar-se companheiro, exige a superação do esse “estar com” e não apenas “por ela” e nunca “sobre ela”.
Portanto, “o papel do intelectual deve ser em traduzir os necessários conceitos que explicitam uma explicação rigorosa do objeto na linguagem do outro”.
Um excelente material para ver, ouvir e viajar na reflexão crítica em busca do ser mais.
0 comentário