Olá leitores do GESTEC!

Nesta nova série de notícias do blog, iremos abordar o tripé: ensino, pesquisa e extensão; trazendo reflexões relevantes sobre esse que é um dos princípios que regem os Institutos Federais.

Os projetos desenvolvidos pelos membros do Grupo, em consonância com a missão do próprio IFC, buscam contribuir para a realização de projetos institucionais em uma perspectiva pluri, multi e, até mesmo, transdisciplinar. 

Todos os nossos projetos tem como pilar a integração entre ciência, tecnologia e cultura como dimensões indissociáveis da vida humana, buscando desenvolver ações que estimulem em todos os envolvidos a capacidade de investigação científica, essencial à construção da autonomia intelectual e participação cidadã.

Por isso, é extremamente importante refletirmos sobre a indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extensão.

Convidamos a todos para que façam uma boa leitura!

P.s.: para saber mais, após cada uma das citações, há o link do texto completo para acesso.

“A compreensão sobre a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, não se restringe a uma questão conceitual ou legislativa, mas fundamentalmente, paradigmática, epistemológica e político-pedagógica, pois está relacionada às suas funções socioeducacionais e à razão existencial das universidades, que se constituíram, historicamente, vinculadas às aspirações e aos projetos nacionais de educação”. (CÉSAR, 2013, p. 7)

Fonte: http://www.fumec.br/revistas/sigc/article/viewFile/1918/1226

“[…]  se a proposta de universidade […], particularmente a questão do princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, for entendida em sua dimensão utópica, temporal e histórica, ela terá um papel extremamente importante enquanto horizonte que nos move em direção a um projeto de universidade socialmente referenciada, podendo constituir-se em instrumento teórico e político a orientação da prática social, na busca pela emancipação da sociedade e da universidade atual”. (MACIEL; MAZZILLI, 2010, p. 12)

Fonte: http://www.anped11.uerj.br/Indissociabilidade.pdf

“A indissociabilidade entre ensino-pesquisa-extensão possibilita novas formas pedagógicas de reprodução, produção e socialização de conhecimentos, efetivando a interdisciplinaridade. Ela oportuniza também superar a dicotomia entre teoria/prática, sujeito/objeto, empiria/razão, constituindo outro fundamento epistêmico. Essas dicotomias são resultados do modo de pensar binário e linear elaborado de acordo com o modelo de pensamento que simplifica e opera pelo princípio do terceiro excluído, do tipo, ou é isso ou é aquilo. Para a lógica clássica, algo não pode ser e não ser ao mesmo tempo”. (PUHL, 2016, p. 223)

Fonte: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8645281/15138

“Direito à educação, gratuidade, autonomia, gestão democrática, princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, tudo está na lei, e o que fazemos com tudo isto? Colocar na lei para não mudar nada pode ser uma boa estratégia para aqueles a quem não interessa efetivamente fazer a mudança”. (MACIEL, 2017, p. 161)

Fonte: http://www2.ufac.br/editora/livros/a-universidade-e-o-principio-da-indissociabilidade-entre-ensino.pdf

“É essa articulação entre ensino, pesquisa e extensão que entendemos ser possível e necessária, pois, mais uma vez buscando pôr em prática o princípio da imbricação entre ensino, pesquisa e extensão universitários, aproxima-se um pouco mais da realidade local vivida […]”. (MOITA; ANDRADE, 2009, p. 277)

Fonte: https://www.scielo.br/pdf/rbedu/v14n41/v14n41a06.pdf


Luiz Leandro dos Reis Fortaleza

Mestre em Ciência da Computação (UFAM), Bacharel em Ciência da Computação (UFAM) e Técnico em Programação de Computadores. É professor no Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do IFC Fraiburgo.

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